Para gripes, tome paracetamol

Considero muito divertida esta mania que o povo agora inventou das epidemias fatais que, supostamente, causam imensas mortes mas nós nunca vemos nenhuma.
Conheci, de facto, alguém que diz ter tido a gripe A mas, para além de não ter morrido, a única prova que eu obtive de que essa pessoa foi contagiada por essa estirpe é a sua própria palavra.
Como é que sabemos se não estão a dar-nos uma grande cantiga ao dizer-nos que existe uma nova estirpe de gripe fatal só para vender mais vacinas?
Desculpem lá, mas eu preciso de provas. É que já começa a fartar um bocado todos os surtos epidémicos trazidos por animais que, de tempos a tempos, vão aparecendo, lançando o pânico e fazendo com que toda a gente comece a correr para o hospital de cada vez que espirra ou sente uma dorzinha em qualquer parte do corpo. Os hospitais, os médicos e, principalmente, as farmacêuticas é que ganham com isto. E, da maneira que a crise aperta, já devem andar a torcer pela chegada da epidemia da gastroenterite dos cavalos ou da hepatite das avestruzes.
Com tantas vacas loucas, gripe das aves e gripe suína, parece-me bem que os animais é que andam doentes, não são as pessoas e, portanto, o que devia encher eram as clínicas veterinárias.
Pessoalmente, conheço imensos casos de suínos, vacas loucas e aves raras mas são apenas problemas sociais, não da medicina.
O meu conselho é este: da próxima vez que surgir um surto de uma nova doença e você julgar que está infectado, tome um paracetamol e vá dormir. Verá que, quando acordar, tudo lhe parecerá mais claro.

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