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A mostrar mensagens de março, 2010

Telemóveis de 6ª geração

Já não sobra muita coisa para incorporar num telemóvel. Antes ainda podíamos dizer: - Só falta tirar cafés. Agora já nem isso, visto já que já inventaram um que funciona tipo Nespresso. Onde vai este mundo parar que já não se pode dizer uma piada sem que peguem logo nela e a tornem realidade? Portanto, só me resta dizer que só falta mesmo incorporarem um isqueirito para o pessoal fumar o cigarrinho juntamente com o café. Insiram, também, um depósito para o whisky para quem gosta e um para leite para fazer galão. Já que estamos numa de implementações, metam também uma funcionalidade para fazer torradas. Juntamente com o galão, já poupávamos imenso tempo no pequeno-almoço. Já agora, se não for pedir muito, metam qualquer coisa para tirar imperiais e um depósito para tremoços, amendoins ou azeitonas. A meio da tarde, caía bem a muita gente e os homens da construção civil haviam todos de querer um. Para as senhoras, inventem um em cor-de-rosa que prepare chazinho e biscoitos. Em Inglaterra

Frio ou calor? Eis a questão!

Admiro imenso esses indivíduos que vão para a rua correr às 8 da manhã usando apenas uma t-shirt e uns shorts justinhos quando estão temperaturas abaixo dos 10ºC. É que, para além de se arriscarem a ser confundidos por se apresentarem nessa figura acompanhados de alguém do mesmo sexo, tanto frio e tão pouca roupa não lhes deve ser benéfica para certas partes do corpo. Da mesma forma, vejo pessoas que vão para o ginásio (local onde existe ar condicionado) vestidos quase como se fossem para a neve. Outra mania esquisita é essa das miúdas de agora usarem um blusão de penas que lhes chega pelas costelas e o resto da barriga à mostra. Não percebo qual é a ideia, visto que é um casaco muito curto para usar no inverno e muito quente para usar no verão. Chego à conclusão que a vaidade de andarem vestidas como vêem nos videoclips torna as raparigas muito acaloradas. No entanto, nos rapazes, verifica-se o oposto porque os apreciadores dos videoclips de hip-hop usam sempre, pelo menos, uma t-shir

Prevenção de acidentes pedonais

Passo a vida a ouvir falar de acidentes rodoviários e de prevenção para os mesmos e ninguém parece perceber que esse é um reflexo do que acontece no mundo pedonal. Se há gente que não sabe andar a pé, como é que vai saber andar na estrada? Eu proponho a imposição de medidas que facilitem a mobilização pedonal. Essas são as seguintes: Medidas de prevenção de acidentes pedonais - Obrigação de circular pela direita - Temos muita pena, mas cada um usar o lado do passeio que mais aprova não dá com nada; - Imposição de limites mínimos de velocidade e/ou obrigação de facilitar a ultrapassagem - Porque isto há gente que anda "a pisar ovos" e que, ainda por cima, não deixa passar quem vem atrás; - Obrigação de moderar a velocidade antes de travar ou mudar de direcção - A malta que pára de repente ou muda de direcção "sem fazer pisca" também provoca acidentes em cadeia; - Proibição de estacionamentos em segunda e em terceira fila - Aglomerados de gente parada no meio do passe

Sem talões, cartões nem a treta das fidelizações

Em qualquer sítio que entremos actualmente, querem automaticamente impingir-nos um cartão de fidelização. Em suma, querem obrigar-nos a voltar lá após a compra de uma simples pastilha elástica. Existem cartões para tudo: - Para os supermercados e hipermercados; - Para as lojas de roupa e acessórios; - Para as perfumarias; - Para as livrarias; - Para as papelarias; - Para os clubes de vídeo; - Para os postos de combustível; etc. Convencem-nos a aderir assim que lá entramos e nós vamos atrás da conversa convencidos que, se o fizermos, saímos de lá mais depressa. O problema é que, quando olhamos para dentro da carteira, temos montes de cartões de fidelização (mais os respectivos minis nos porta-chaves). Como se isso não bastasse, posteriormente, ainda nos enchem a caixa do correio com promoções, cupões de desconto e ofertas de adesão. Isto para juntar aos talões que nos oferecem no local. O resultado é que, quando vamos às compras, quase que temos de levar um dossier com toda a papelada,

Usas um detergente normal?

As coisas que se dizem nos anúncios de hoje são mesmo totalmente absurdas. Uma delas é essa do "Usas um detergente normal?" Como se hoje em dia existissem detergentes normais. Isso era coisa de antigamente. Agora só existem detergentes para as lãs, com lexívia para os brancos, para proteger os pretos, para proteger as cores, com aloé vera, com pérolas activas, para além da enorme gama de aromas disponíveis. Nada de detergentes normais. Também já não existem cabelos normais. Os champôs, embora tenham sempre um produto para cabelos normais, ninguém o compra. Toda a gente quer um para cabelos secos, cabelos oleosos, reparador, para alisar, para definir os caracois, para cabelos pintados, para cabelos loiros, ruivos ou castanhos, para proteger do sol, para dar mais brilho, para dar mais volume, etc. Até já o leite tem que se lhe diga. No tempo dos nossos tetravós, existia leite de vaca e leite de cabra. Mais nada. Hoje já temos leite de soja, leite magro, meio-gordo ou gordo, esp

Patriotismo estrangeiro

É notável o desejo que o português tem de ser estrangeiro. Com uma língua tão extensa como a nossa, o português cai sempre na tentação de uma e outra vez usar um estrangeirismo. Essa particularidade verifica-se bem mais em Lisboa, uma vez que o lisboeta tem um desejo inerente de ser de outro sítio qualquer. Uma conversa noutro ponto do país seria: - Onde vais com tanta pressa? - Tenho de ir apanhar a camioneta. Já em Lisboa: - Vais cheio de speed... - Vou apanhar o bus. Mas há, no português, uma inexplicável vontade de falar inglês como se isso lhe conferisse algum prestígio e o transformasse numa outra pessoa cheia de classe. Aliás, a falta de patriotismo atinge a maioria das faixas etárias, das classes sociais e das situações profissionais. Quantos cantores não temos por aí como os Da Weasel, o Sam the Kid e os Expensive Soul, que embora cantem em português adquiriram para si nomes estrangeiros. Ou mesmo o Joaquim de Almeida e a Maria de Medeiros, que decidiram ser fiéis ao seu nome

Para gripes, tome paracetamol

Considero muito divertida esta mania que o povo agora inventou das epidemias fatais que, supostamente, causam imensas mortes mas nós nunca vemos nenhuma. Conheci, de facto, alguém que diz ter tido a gripe A mas, para além de não ter morrido, a única prova que eu obtive de que essa pessoa foi contagiada por essa estirpe é a sua própria palavra. Como é que sabemos se não estão a dar-nos uma grande cantiga ao dizer-nos que existe uma nova estirpe de gripe fatal só para vender mais vacinas? Desculpem lá, mas eu preciso de provas. É que já começa a fartar um bocado todos os surtos epidémicos trazidos por animais que, de tempos a tempos, vão aparecendo, lançando o pânico e fazendo com que toda a gente comece a correr para o hospital de cada vez que espirra ou sente uma dorzinha em qualquer parte do corpo. Os hospitais, os médicos e, principalmente, as farmacêuticas é que ganham com isto. E, da maneira que a crise aperta, já devem andar a torcer pela chegada da epidemia da gastroenterite dos