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Empate no Prolongamento

Confesso que fiquei simultaneamente surpreendida e desapontada com o último episódio do programa Prolongamento da TVI. Num pós-dérbi em que o Benfica «levou na anilha» e o Slimani decidiu distribuir porrada, esperava mais «fogo na barraca». Tendo sido um jogo extremamente aceso em que existiram tantas agressões descaradas, tantos «saltos à piscina», tanta miopia dos árbitros e tantos jogadores lesionados, o jogo foi um verdadeiro combate, o que daria imenso que falar e combustível para ânimos exaltados. No entanto, as piadas de José Pina lançadas a Pedro Guerra foram mais amigáveis do que era esperado, bem como a reacção de Pedro Guerra às mesmas foi bem mais civilizada do que o costume. Neste episódio até recorreu muito menos às suas «bengalas», pelo que só disse duas vezes "Isso fica-lhe mal", uma vez "Não seja garoto" e um número consideravelmente inferior ao habitual de "Oh Sousa Martins". Inclusive, não interrompeu os outros comentadores tantas vezes ...

Metaleiro que é macho vai ao cabeleireiro

Como na teoria de H.G.Wells sobre a evolução da espécie humana descrita na Máquina do tempo , também a espécie metaleira evoluiu para duas espécies distintas. A primeira é mais rudimentar, que persiste em não tomar banho, exibir orgulhosamente o seu pêlo farto e suado debaixo do sovaco envergando camisolas de manga cava, não lavar os dentes, transportar um bicho morto na cabeça a que chamam "cabelo", travar conversas amiúdes numa linguagem muito semelhante ao paleolítico e carregar a banha numa velocidade a roçar o parado para não entornar uma gota da sua tão preciosa cerveja. A segunda é bastante mais delicada, normalmente com pele de bebé esquálida, perfumada, com longas cabeleiras imaculadamente penteadas e tratadas no cabeleireiro, trajes rendados, maquilhagem e postura muito direita como se tivessem sido empalados recentemente. Aqueles que, como o Peter Steele, não foram agraciados à nascença com a cor de cabelo correcta para se inserirem no meio, pintam-no do preto tão...

Porque Chocolate é Melhor do que um Homem

Razões porque o Chocolate é melhor do que um homem 1. O Chocolate está sempre cheiroso e apetitoso; 2. O Chocolate não se chateia se gastarmos muito dinheiro em roupa; 3. O Chocolate não deixa as meias sujas pelo chão; 4. O Chocolate não ressona; 5. O Chocolate não arrota; 6. O Chocolate não faz competições de traques com os amigos; 7. O Chocolate não faz zapping; 8. O Chocolate não nos obriga a ver futebol nem berra quando as equipas marcam golo; 9. O Chocolate não chega tarde por ter ido «para os copos» com a malta; 10. O Chocolate não fica ciumento se formos comer outro Chocolate; 11. O Chocolate é sempre afrodisíaco ( enquanto o homem às vezes não, principalmente pelas razões mencionadas nos pontos 5 e 6); 12. O Chocolate não se baba quando vê um par de mamas grandes ou um carro desportivo; 13. O Chocolate não ganha barriga; 14. O Chocolate não reclama se quisermos ver a novela; 15. O Chocolate não dorme até tarde; Desvantagens do Chocolate 1. O Chocolate não sabe trocar um pneu; 2...

Sim, Não... TALVEZ?

Li no blog de um amigo, há uns dias, algo que me parece ser de bastante importância e que, normalmente, as pessoas tendem a desconsiderar ao longo da sua vida. Tem a ver com os bilhetinhos que, em crianças, nós escrevemos à pessoa por que estamos apaixonados; o famoso bilhete com a frase "Queres namorar comigo?" seguida dos respectivos quadradinhos com as respostas "Sim" e "Não" (e, em alguns casos, até um "Talvez") para o pretendido assinalar conforme lhe ditar o coração. O comum dos mortais vive sem a mínima consciência de o quanto estas pequenas palermices refletem a nossa posição enquanto adultos e o quanto, ao longo da vida, continuamos a subscrever este tipo de comportamento. Vejamos então a situação. O que acontecia quando éramos crianças era isto: Apaixonados, escrevíamos o nosso bilhetinho com uma letrinha legível e bonita e desenhávamos escrupulosamente dois quadradinhos, um para o "Sim" e outro para o "Não", devidam...

Crise infernal

O Diabo liga para um homem de negócios e diz: Diabo: - Como está, sôtor? Aqui é do Inferno. Homem: - Olá, bom dia, caro amigo. Como está? Diabo: - Estou a ligar-lhe por causa do nosso contrato. Homem: - Mas porque é você a ligar-me? Não me diga que despediu a sua secretária. Diabo: - Não, não. A Dª Sónia Brasão está de baixa por ter-se queimado no último serviço que lhe deleguei. Homem: - Lamento. Quanto ao contrato continuo à espera que a sua equipa de negociadores marque a reunião. Diabo: - Pois mas, infelizmente, a Troika teve de embarcar numa viagem de negócios urgente em Portugal, pelo que não pode comparecer no seu gabinete. Homem: - E não pode enviar o seu assessor? Diabo: - O Sr. Engº Sócrates já terminou o contrato conosco e o Dr. Passos Coelho está de férias. Homem: - Que chatice! Pronto, então envie-me os papéis por e-mail. Diabo: - Não vai ser possível. Estamos sem sistema operativo. Não pagámos os licenciamentos da Microsoft e o Sr. Gates diz que não nos dá novo plafond. H...

Informática para todos

Há pessoas a quem devia ser proibido o uso da tecnologia informática. Refiro-me àquelas que começam a bater com o rato na mesa sempre o sistema demora a responder. Como se o software fosse capaz de reconhecer as pancadas que eles dão no rato e, miraculosamente, processasse mais rapidamente a informação. Assim num género "Se não andares mais rápido, o rato é que vai pagar" e o CPU receoso com a ameaça «desata» a processar que nem doido. Também há aqueles que, quando não conseguem efectuar o login, vão a correr chamar o indivíduo do suporte informático, como se fosse caso de vida ou de morte, e o coitado lá tem de percorrer a empresa para ir desactivar uma tecla com a inscrição "CAPS LOCK". Em relação aos teclados, considero curiosíssimo as pessoas que o usam como se se tratasse de uma máquina de escrever antiga, batendo exaustivamente nas teclas. Juro que estou sempre à espera de ouvir um teclado a arfar quando alguém pára de escrever. Ou um "Ai!". Igualmen...

A bola do mundial era cientificamente imprevisível

Ao que parece, a moda deste verão no futebol, quando os jogadores faziam asneira, era deitar as culpas na bola. Até se chegou ao ponto de arranjar cientistas para analisar a dimensão, o peso e o material da bola a fim de definir se a mesma é ou não adequada para praticar um desporto que, há décadas, se fazia com bolas não testadas cientificamente. Parece impossível que se queira desculpar a falta de perícia de um jogador com as falhas técnicas da bola. Mas, assim, se vê a evolução: antigamente eram os jogadores que eram «nabos»; hoje em dia, é a bola, que não cumpriu o seu dever de ir enfiar-se na baliza do adversário da equipa em questão. Só falta dizerem que também estava «comprada». Qualquer dia temos casos de «lona dourada». Desde que veio um senhor dizer que a bola usada no mundial deste ano não era adequada por isto ou por aquilo, que era muito leve, tinha "trajectórias imprevísiveis" e por aí fora, que o Jorge Jesus não perdeu tempo a aproveitar a deixa para desculpar ...