A linha do desabafo
Há pessoas que tomam o conceito Linha de Apoio ao Cliente demasiado à letra.
É inacreditável a quantidade de gente que liga para as linhas de atendimento das empresas supostamente com o intuito de esclarecer dúvidas e aproveita para «despejar» os pormenores da sua vida pessoal.
Relatam as suas doenças, as da família, os conflitos com os vizinhos, as dificuldades financeiras, o insucesso profissional, as más condições da sua habitação e assim por diante, na esperança que os operadores sejam solidários e lhes ofereçam de facto algum apoio, neste caso, moral.
É claro que, no final de tudo, quem precisa realmente de apoio são os operadores, pela paciência que dispensaram ao cliente.
Também é interessante quando liga alguém, o operador atende: - "Empresa X, boa tarde, fala a Ana." - e o cliente responde: - "Olá Ana, eu sou a Margarida..." - como se o facto de saber o nome do operador desse ao cliente uma sensação de familiaridade com o seu interlocutor, de forma que se sente na obrigação de igualmente se apresentar.
Isto tudo no meio de não-sei-quantos telefones a tocar repetidamente, pelo menos duas dezenas de pessoas a falar ao mesmo tempo e o som incessante dos teclados e ratos utilizados.
Resumidamente, com o aborrecimento e as dores de cabeça com que os operadores ficam no final do dia, devia existir também uma Linha de apoio ao Operador, para que este pudesse desabafar quando termina o serviço.
É inacreditável a quantidade de gente que liga para as linhas de atendimento das empresas supostamente com o intuito de esclarecer dúvidas e aproveita para «despejar» os pormenores da sua vida pessoal.
Relatam as suas doenças, as da família, os conflitos com os vizinhos, as dificuldades financeiras, o insucesso profissional, as más condições da sua habitação e assim por diante, na esperança que os operadores sejam solidários e lhes ofereçam de facto algum apoio, neste caso, moral.
É claro que, no final de tudo, quem precisa realmente de apoio são os operadores, pela paciência que dispensaram ao cliente.
Também é interessante quando liga alguém, o operador atende: - "Empresa X, boa tarde, fala a Ana." - e o cliente responde: - "Olá Ana, eu sou a Margarida..." - como se o facto de saber o nome do operador desse ao cliente uma sensação de familiaridade com o seu interlocutor, de forma que se sente na obrigação de igualmente se apresentar.
Isto tudo no meio de não-sei-quantos telefones a tocar repetidamente, pelo menos duas dezenas de pessoas a falar ao mesmo tempo e o som incessante dos teclados e ratos utilizados.
Resumidamente, com o aborrecimento e as dores de cabeça com que os operadores ficam no final do dia, devia existir também uma Linha de apoio ao Operador, para que este pudesse desabafar quando termina o serviço.
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